AMÉLIA RODRIGUES.
AMÉLIA RODRIGUES.
Homenagem a todos professores.
Notável professora, ela também foi uma poetisa emérita, além de escritora e teatróloga consagradas, ou seja, um legítimo expoente cultural das Letras da Bahia. Entre as peças teatrais que escreveu estão “Fausta” e “A Natividade”. Escreveu, ainda, obras para a literatura infantil, didáticas e romances.
Amélia Rodrigues
Nota: Se procura o município da Bahia, veja Amélia Rodrigues (Bahia).
Saiba mais
Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues (Santo Amaro, 26 de maio de 1861 — Salvador, 22 de agosto de 1926) foi uma educadora, escritora, teatróloga e poetisa brasileira.
Amélia Rodrigues
Nascimento
Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues
26 de maio de 1861
Santo Amaro, BA
Morte
22 de agosto de 1926 (65 anos)
Salvador, BA
Cidadania
Brasil
Ocupação
• educadora
• escritora
• teatróloga
• poetisa
Biografia
Nascida na Fazenda Campos, da freguesia de Oliveira dos Campinhos, então pertencente ao município baiano de Santo Amaro, estudou com o Cônego Alexandrino do Prado e, depois, com Antônio Araújo Gomes de Sá e Manuel Rodrigues de Almeida, completando a sua formação no colégio então mantido por Cândida Álvares dos Santos.
Começou a lecionar no Arraial da Lapa e, posteriormente, em Santo Amaro da Purificação, onde o fez por oito anos. Em 1891 foi transferida para Salvador e lotada no Colégio Central de Santo Antônio. Aqui, em 1905, um de seus alunos foi selecionado para lecionar língua inglesa pelo sistema do filósofo positivista Herbert Spencer. Amélia Rodrigues não só o auxiliou a compreender o pensamento daquele filósofo, como complementou o seu aprendizado.
Aposentada, retornou ao magistério de forma ainda mais dinâmica: fundou o "Instituto Maternal Maria Auxiliadora", que mais tarde se transformou na "Ação dos Expostos".
Obra
editar
Dedicou-se ao jornalismo como colaboradora de publicações religiosas como "O Mensageiro da Fé", "A Paladina" e "A Voz". Escreveu algumas peças teatrais, entre as quais "Fausta" e "A Natividade". É autora dos poemas "Religiosa Clarisse" e "Bem me queres". Produziu ainda obras didáticas, literatura infantil e romances.
O governo do estado da Bahia, através da lei nº 182, de 20 de outubro de 1961, criou o município de "Amélia Rodrigues", em homenagem à educadora.
A PREGAÇÃO DE SANTO ESTEVÃO.
(Sua mensagem preferida)
Atos dos Apóstolos 7: 1.-53
E DISSE o sumo sacerdote: Porventura é isto assim?
2. E ele disse: Homens, irmãos, e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã,
3. E disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar.
4. Então saiu da terra dos caldeus, e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que habitais agora.
5. E não lhe deu nela herança, nem ainda o espaço de um pé; mas prometeu que lhe daria a posse dela, e depois dele, à sua descendência, não tendo ele ainda filho.
6. E falou Deus assim: Que a sua descendência seria peregrina em terra alheia, e a sujeitariam à escravidão, e a maltratariam por quatrocentos anos.
7. E eu julgarei a nação que os tiver escravizado, disse Deus. E depois disto sairão e me servirão neste lugar.
8. E deu-lhe a aliança da circuncisão; e assim gerou a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque a Jacó; e Jacó aos doze patriarcas.
9. E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele.
10. E livrou-o de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.
11. Sobreveio então a todo o país do Egito e de Canaã fome e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos.
12. Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez.
13. E na segunda vez foi José conhecido por seus irmãos, e a linhagem de José foi manifesta a Faraó.
14. E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas.
15. E Jacó desceu ao Egito, e morreu, ele e nossos pais;
16. E foram transportados para Siquém, e depositados na sepultura que Abraão comprara por certa soma de dinheiro aos filhos de Emor, pai de Siquém.
17. Aproximando-se, porém, o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo cresceu e se multiplicou no Egito;
18. Até que se levantou outro rei, que não conhecia a José.
19. Esse, usando de astúcia contra a nossa linhagem, maltratou nossos pais, a ponto de os fazer enjeitar as suas crianças, para que não se multiplicassem.
20. Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai.
21. E, sendo enjeitado, tomou-o a filha de Faraó, e o criou como seu filho.
22. E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras.
23. E, quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
24. E, vendo maltratado um deles, o defendeu, e vingou o ofendido, matando o egípcio.
25. E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam.
26. E no dia seguinte, pelejando eles, foi por eles visto, e quis levá-los à paz, dizendo: Homens, sois irmãos; por que vos agravais um ao outro?
27. E o que ofendia o seu próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós?
28. Queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio?
29. E a esta palavra fugiu Moisés, e esteve como estrangeiro na terra de Midiã, onde gerou dois filhos.
30. E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça.
31. Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor,
32. Dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar.
33. E disse-lhe o Senhor: Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa.
34. Tenho visto atentamente a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os seus gemidos, e desci a livrá-los. Agora, pois, vem, e enviar-te-ei ao Egito.
35. A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça.
36. Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, e no Mar Vermelho, e no deserto, por quarenta anos.
37. Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor vosso Deus vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis.
38. Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar.
39. Ao qual nossos pais não quiseram obedecer, antes o rejeitaram e em seu coração se tornaram ao Egito,
40. Dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque a esse Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
41. E naqueles dias fizeram o bezerro, e ofereceram sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas mãos.
42. Mas Deus se afastou, e os abandonou a que servissem ao exército do céu, como está escrito no livro dos profetas: Porventura me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel?
43. Antes tomastes o tabernáculo de Moloque, e a estrela do vosso deus Renfã, figuras que vós fizestes para as adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além da Babilônia.
44. Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto.
45. O qual, nossos pais, recebendo-o também, o levaram com Josué quando entraram na posse das nações que Deus lançou para fora da presença de nossos pais, até aos dias de Davi,
46. Que achou graça diante de Deus, e pediu que pudesse achar tabernáculo para o Deus de Jacó.
47. E Salomão lhe edificou casa; 48. Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:
49. O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?
50. Porventura não fez a minha mão todas estas coisas?
51. Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.
52. A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
53. Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes.
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