MINISTERIO DE PROFETA.


MINISTÉRIO DE PROFETA.

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Estaria ultrapassado o ministério do profeta do Novo Testamento na atualidade? Seria um título do Novo Testamento dado ao pregador? O ministério profético tinha um destaque notável na Igreja Primitiva, cabia-lhe a função especial, através do Espírito Santo, de edificar, exortar e consolar (1 Co 14.3). Não significa simplesmente pregar ou ensinar a Palavra de Deus, mas a missão de receber diretamente do Espírito Santo, pelo dom da profecia, a habilidade de transmitir a Palavra do Senhor. Em nossa cultura, a ideia que se tem do profeta é daquele que revela ou prediz o futuro. Nos dias primitivos da igreja, vemos esse ministério bastante ativo, em que a vontade e a mente do Senhor eram expostas através dos verdadeiros profetas.


O profeta como mensageiro de Deus, cuja missão era levar o povo a obedecer à vontade do Todo-Poderoso. Quem porventura ouvisse esse porta-voz teria sucesso; pois o verdadeiro profeta comunicava o que havia ouvido de Deus, falava somente o que o Senhor lhe havia falado. (Dt 18.18; 2 Cr 20.20).


Foi a partir do profeta Samuel que teve início o movimento profético formal em Israel. Com Elias, ele se desenvolveu ainda mais. A partir do ministério de Samuel, surgiram as escolas de profetas e os profetas da corte – os que atuavam junto aos reis (1 Sm 10.5-10). Alguns desses profetas não apenas aconselhavam os soberanos, mas também eram seus escrivães. Alguns exemplos são: Samuel, Natã e Gade fizeram vários registros reais.


O ministério de profeta é colocado entre outros ministérios por sua utilidade na edificação da igreja, inclusive, no Novo Testamento, a pregação pode receber impulso profético na transmissão das verdades divinas. O “profeta” na igreja é indispensável, e não meramente um prognosticador tentando predizer o futuro, nem um guia da igreja em negócios particulares. O profeta também não é simplesmente um pregador, mas o pregador pode exercer, na pregação, o ministério profético.


O profeta de Deus interpreta o sentimento do Espírito Santo para o povo. É um ministério com função poderosa, à parte da pregação. Quando o Espírito Santo dá uma mensagem ao profeta, e este a transmite com suas palavras essa profecia, ou mensagem divina, interpreta o desejo de Deus para a igreja. O ofício de profeta existe não para acrescentar outra verdade fora das Escrituras sagradas, mas para edificar, exortar e consolar fundamentados nas verdades já reveladas na Bíblia.


CONCLUSÃO- Parte A.

Segundo o que Paulo escreveu em (Ef 4.11,12), os ministérios são dados para construir o corpo de Cristo. O objetivo aqui era, levar os crentes a buscar ser um cristão autêntico e estar preparados para o serviço cristão, a fim de fortalecer a igreja de Cristo. Dessa forma podemos estar certos de que haverá um trabalho ativo e frutífero para o Senhor, com o resultado de um crescimento sadio e um verdadeiro avivamento (Ef 4.12). À medida que as almas são ganhas, irão se fortalecer pelo serviço unificador da igreja, para glória de Deus.



 


 

INTERAÇÃO

O ministério de profeta é um dom de Deus para a igreja atual. O profeta é chamado para falar segundo o coração do Pai. Nem sempre sua mensagem é aceita. No Antigo Testamento alguns sofreram perseguições terríveis por trazer aos israelitas  a mensagem divina.

 

Em o Novo Testamento os profetas não perderam a preeminência. Eles, juntamente com os apóstolos, eram  as colunas da Igreja. Atualmente, temos a Bíblia, a profecia maior, porém o Senhor continua a levantar e a usar seus porta-vozes para  revelar a sua mensagem ao seu povo.

 


 

INTRODUÇÃO

Vamos ver alguns aspectos deste dom à luz da Bíblia, mas também considerando o contexto histórico e cultural do Antigo e do Novo Testamento. O ministério de profeta é altamente importante para os nossos dias, pois de acordo com o ensino dos apóstolos, tal ministério tem um valor excelso para a igreja de qualquer tempo e lugar.

 

 

1. A importância do termo "profeta" em o Novo Testamento.

 

Como já vimos, em Efésios 4.11 são mencionados cinco ministérios que exerciam papéis fundamentais na liderança da Igreja Antiga: apóstolo, profeta, evangelista, pastor e doutor. Não por acaso, o termo "profeta" aparece na segunda posição da lista apresentada em 1 Coríntios 12.28; Efésios 4.11. O profeta é identificado três vezes na epístola aos Efésios como alguém que acompanhava os apóstolos (2.20; 3.5; 4.11). A Bíblia afirma que os "concidadãos dos Santos e da família de Deus estão edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas [...]" (Ef 2.19,20). Aqui, a Bíblia denota a importância do ministério de profeta na liderança da Igreja do primeiro século.

 

2. O ofício do profeta neo-testamentário.


Seu ministério no Novo Testamento não consistia em predizer o futuro, adivinhar o presente ou ficar fora de si. Não! De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, o profeta neotestamentário era dotado por Deus para receber e mediar diretamente a Palavra do Altíssimo. Apesar de ele algumas vezes predizer o futuro, conforme instrui-nos a Bíblia de Estudo Pentecostal, seu ofício consiste em proclamar e interpretar a Palavra de Deus, por vocação divina, com vistas à admoestação, exortação, ânimo, consolação e edificação da igreja (At 3.12-26; 1 Co 14.3). "Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17)". Por causa da mensagem de justiça que o profeta apresenta em tempos de apostasia e confusão espiritual, inclusive na igreja, não há outro jeito: ele fatalmente será rejeitado e perseguido por muitos.

 

3. O objetivo do dom ministerial de profeta.


A função do profeta do Novo Testamento é apresentada por Paulo no mesmo bloco de versículos em que ele menciona os cinco ministérios em Efésios (4.11-16). Ou seja, o profeta é chamado por Deus a levar a igreja de Cristo a uma plena maturidade cristã, pois como um organismo vivo, a Igreja, o Corpo de Cristo, deve desenvolver-se para a edificação em amor (v.16). Para que tal seja uma realidade, os profetas do Senhor devem desempenhar suas funções, capacitados e dirigidos pelo Espírito Santo.

 


Os profetas em o Novo Testamento desempenhavam um importante papel de liderança nas igrejas locais.

 

PROFETA DA MENTIRA.

  

1. Simplicidade x arrogância.

Duas características do verdadeiro profeta são a simplicidade e o amor. Ainda que a Palavra seja de juízo, o coração do profeta transborda de amor e a sua conduta simples demonstra a quem ele está servindo: o Deus de amor. Lembremo-nos de Jeremias (38.14-27), Oseias (8.12) e do próprio Senhor Jesus (Mt 23.37). Já o falso profeta só pensa em si, em seu status e benefícios. Profetiza objetivando a autopromoção. Ele mente, ilude e engana. Lembremo-nos de Hananias, o profeta mentiroso que enfrentou Jeremias (Jr 28.10-12). 

2. Pelos frutos os conhecereis.

Uma advertência séria de Jesus para os seus discípulos foi acerca da precaução com os falsos profetas. Como reconhecê-los? Jesus disse que os reconheceríamos "pelos seus frutos" (Mt 7.15,20), pois o resultado, ou "fruto", do que o profeta "diz" e "faz", revela o seu caráter. Logo você conhecerá de onde procede a "árvore" (o profeta). Lembre-se de que não devemos diferençar o verdadeiro profeta do falso pela "performance" ou pelo "espetáculo", mas pelos frutos que eles produzem.

 

3. Ainda sobre o falso profeta.

Apesar de o falso profeta ser arrogante e iníquo, ele fala com grande eloquência, e isso basta para que ele seja tido como verdadeiro. Na obra Assim Diz o Senhor? (CPAD), John Bevere diz que falsos profetas "são aqueles que ministram em nome de Jesus nas nossas igrejas e conferências, os que partem o coração dos justos, [e que] embora o ministério seja apresentado em nome de Jesus, não é desempenhado pelo seu Espírito". Não tenha medo! Na autoridade do Espírito de Deus, "acautele-se" dos falsos profetas. Seja prudente! O Espírito Santo mediante o Evangelho te fará discernir a procedência desses enganadores. Não se deixe conduzir por eles!

 


Uma das formas de reconhecer o falso profeta é identificar a sua arrogância e a podridão dos seus frutos.

 

CONCLUSÃO-Parte B.

Vimos que tal ministério, juntamente com o dos apóstolos, era um dos pilares na liderança da Igreja do primeiro século (Ef 2.20). Apesar de ao longo da história da igreja o ministério de profeta ter perdido preeminência, sabemos o quanto ele é importante para a vida espiritual da Igreja de Cristo. O profeta do Senhor, com autoridade e sabedoria divina deve desmascarar as injustiças, o falso profetismo e primar pela edificação da Igreja do Senhor Jesus. Que Deus levante os legítimos profetas!

 

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